Presidente da OAB fala sobre a importância da Justiça de Transição ao Conselho de Direitos Humanos da ONU

Em participação virtual na 57ª Sessão do Conselho de Direitos Humanos da Organização das Nações Unidas (ONU), o presidente do Conselho Federal da OAB, Beto Simonetti, discursou no painel “Verdade, Justiça e Reparação” sobre a importância da Justiça de Transição e o aprimoramento do debate sobre os seus pilares. O encontro, que acontece em Genebra (Suíça) até o dia 10 de outubro, conta com a participação de líderes e representantes da sociedade civil do mundo todo.

“O fortalecimento da democracia, sobretudo nos países latino-americanos, requer uma Justiça de Transição centrada nas vítimas e no histórico de suas populações marginalizadas. As violações de direitos humanos geram impactos imediatos e de longo prazo. Por isso, além de promover a verdade, a justiça e a reparação, é preciso adotar mecanismos efetivos para a não reincidência”, declarou

Ao concluir, Simonetti frisou a necessidade da proteção da dignidade humana, apontando para a responsabilidade compartilhada entre organizações da sociedade civil, instituições internacionais e autoridades públicas. “No Brasil, temos o compromisso de preservar o legado democrático de defesa da dignidade humana em todas as suas dimensões”, esclareceu.

Durante a abertura da Sessão, o alto comissário das Nações Unidas para os Direitos Humanos, Volker Türk, pediu aos governos que coloquem os direitos humanos no centro de suas políticas e ações, como um caminho para um mundo mais pacífico, justo, imparcial e sustentável. “Os direitos humanos não estão em crise, mas a liderança política necessária para torná-los uma realidade está”, disse, complementando que em todas as regiões do mundo, há dinâmicas centradas na manutenção do poder às custas dos direitos humanos universais.

 

Em participação virtual na 57ª Sessão do Conselho de Direitos Humanos da Organização das Nações Unidas (ONU), o presidente do Conselho Federal da OAB, Beto Simonetti, discursou no painel “Verdade, Justiça e Reparação” sobre a importância da Justiça de Transição e o aprimoramento do debate sobre os seus pilares. O encontro, que acontece em Genebra (Suíça) até o dia 10 de outubro, conta com a participação de líderes e representantes da sociedade civil do mundo todo.“O fortalecimento da democracia, sobretudo nos países latino-americanos, requer uma Justiça de Transição centrada nas vítimas e no histórico de suas populações marginalizadas. As violações de direitos humanos geram impactos imediatos e de longo prazo. Por isso, além de promover a verdade, a justiça e a reparação, é preciso adotar mecanismos efetivos para a não reincidência”, declarouAo concluir, Simonetti frisou a necessidade da proteção da dignidade humana, apontando para a responsabilidade compartilhada entre organizações da sociedade civil, instituições internacionais e autoridades públicas. “No Brasil, temos o compromisso de preservar o legado democrático de defesa da dignidade humana em todas as suas dimensões”, esclareceu.Durante a abertura da Sessão, o alto comissário das Nações Unidas para os Direitos Humanos, Volker Türk, pediu aos governos que coloquem os direitos humanos no centro de suas políticas e ações, como um caminho para um mundo mais pacífico, justo, imparcial e sustentável. “Os direitos humanos não estão em crise, mas a liderança política necessária para torná-los uma realidade está”, disse, complementando que em todas as regiões do mundo, há dinâmicas centradas na manutenção do poder às custas dos direitos humanos universais. 

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