Simonetti destaca igualdade de gênero como pilar da Justiça e da democracia durante posse de Isabel Gallotti

“Esta solenidade simboliza a importância da participação feminina no Poder Judiciário. Temos o dever cívico de combater a discriminação de gênero e de lutar pela verdadeira equidade. Não há Justiça nem democracia sem igualdade de gênero.” Com essa declaração e lembrando que esse tema é uma “bandeira prioritária” da OAB, o presidente nacional da entidade, Beto Simonetti, participou da posse da ministra Isabel Gallotti como corregedora-geral da Justiça Eleitoral. A sessão solene ocorreu no plenário do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) nesta quinta-feira (25/9). 

Gallotti assume a função após a saída do ministro Raul Araújo, que encerrou seu biênio como como titular do cargo no último dia 6. 

Segundo o presidente do Conselho Federal da OAB, a experiência na Justiça Eleitoral desde 2022 e os 14 anos como ministra do STJ comprovam a competência dela para liderar a Corregedoria durante o período eleitoral. “Os desafios dos últimos anos, como o combate à desinformação e à violência política de gênero, mostram seu compromisso com a Justiça e com a cidadania. A advocacia confia que sua trajetória à frente da Corregedoria-Geral da Justiça Eleitoral, ministra Gallotti, será marcada pela firmeza e pela plena dedicação à democracia brasileira”, afirmou.

Trajetória

Em seu discurso, a presidente do TSE, ministra Cármen Lúcia, enalteceu Gallotti, que, segundo ela, é uma ministra “competente, apegada ao trabalho, dedicada às missões superiores que a Justiça Eleitoral, como Justiça de uma forma geral, tem com a cidadaria brasileira, em termos de ética, responsabilidade, compromisso e trabalho”. 

Cármen Lúcia também lembrou do antecessor, ministro Raul Araújo, que fez um trabalho “tão eficiente”.

Corregedoria

A Corregedoria-Geral Eleitoral (CGE) é ocupada por ministra ou ministro proveniente do Superior Tribunal de Justiça (STJ), em consonância com o parágrafo único do artigo 119 da Constituição Federal e com o artigo 17 do Código Eleitoral.  

Isabel Gallotti foi eleita corregedora-geral antes da sessão plenária da última terça-feira (24/9). Na ocasião, a nova corregedora-geral eleita agradeceu aos colegas pela escolha. “É um cargo relevante e honroso, especialmente ao qual é atribuída uma missão delicada nesse momento da vida nacional, a de conduzir a Corregedoria em período eleitoral”, afirmou Gallotti.  

Criada a partir do Código Eleitoral de 1965 (Lei nº 4.737) na esfera do TSE, a Corregedoria-Geral da Justiça Eleitoral (CGE) tem a finalidade principal de fiscalizar a regularidade dos serviços eleitorais em todo o país.

Além dessa função fiscalizadora, cabe à CGE expedir orientações sobre procedimentos e rotinas às corregedorias regionais eleitorais e aos cartórios eleitorais. Também compete à Corregedoria-Geral velar pela fiel execução das leis e instruções e pela boa ordem e rapidez dos serviços cartorários.

Perfil

Isabel Gallotti é formada em Direito pela Universidade de Brasília (UnB), onde também concluiu seu mestrado em Direito e Estado. Iniciou sua carreira como advogada, atuando nos tribunais superiores, além das Justiças Federal, do Trabalho e do Distrito Federal. Sua experiência inclui também passagens pelo Ministério Público Federal (MPF) e pelo Tribunal Regional Federal da 1ª Região (TRF-1).  

Natural do Rio de Janeiro (RJ), Gallotti é ministra do Superior Tribunal de Justiça desde 2010. Atualmente, faz parte da Segunda Seção, da Quarta Turma e da Corte Especial, além de compor a Comissão de Jurisprudência.   

Em 20 de setembro de 2022, a magistrada passou a exercer a função de ministra substituta do TSE. Em 21 de novembro de 2023 tomou posse como ministra titular do Tribunal.

 

“Esta solenidade simboliza a importância da participação feminina no Poder Judiciário. Temos o dever cívico de combater a discriminação de gênero e de lutar pela verdadeira equidade. Não há Justiça nem democracia sem igualdade de gênero.” Com essa declaração e lembrando que esse tema é uma “bandeira prioritária” da OAB, o presidente nacional da entidade, Beto Simonetti, participou da posse da ministra Isabel Gallotti como corregedora-geral da Justiça Eleitoral. A sessão solene ocorreu no plenário do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) nesta quinta-feira (25/9). Gallotti assume a função após a saída do ministro Raul Araújo, que encerrou seu biênio como como titular do cargo no último dia 6. Segundo o presidente do Conselho Federal da OAB, a experiência na Justiça Eleitoral desde 2022 e os 14 anos como ministra do STJ comprovam a competência dela para liderar a Corregedoria durante o período eleitoral. “Os desafios dos últimos anos, como o combate à desinformação e à violência política de gênero, mostram seu compromisso com a Justiça e com a cidadania. A advocacia confia que sua trajetória à frente da Corregedoria-Geral da Justiça Eleitoral, ministra Gallotti, será marcada pela firmeza e pela plena dedicação à democracia brasileira”, afirmou.TrajetóriaEm seu discurso, a presidente do TSE, ministra Cármen Lúcia, enalteceu Gallotti, que, segundo ela, é uma ministra “competente, apegada ao trabalho, dedicada às missões superiores que a Justiça Eleitoral, como Justiça de uma forma geral, tem com a cidadaria brasileira, em termos de ética, responsabilidade, compromisso e trabalho”. Cármen Lúcia também lembrou do antecessor, ministro Raul Araújo, que fez um trabalho “tão eficiente”.CorregedoriaA Corregedoria-Geral Eleitoral (CGE) é ocupada por ministra ou ministro proveniente do Superior Tribunal de Justiça (STJ), em consonância com o parágrafo único do artigo 119 da Constituição Federal e com o artigo 17 do Código Eleitoral.  Isabel Gallotti foi eleita corregedora-geral antes da sessão plenária da última terça-feira (24/9). Na ocasião, a nova corregedora-geral eleita agradeceu aos colegas pela escolha. “É um cargo relevante e honroso, especialmente ao qual é atribuída uma missão delicada nesse momento da vida nacional, a de conduzir a Corregedoria em período eleitoral”, afirmou Gallotti.  Criada a partir do Código Eleitoral de 1965 (Lei nº 4.737) na esfera do TSE, a Corregedoria-Geral da Justiça Eleitoral (CGE) tem a finalidade principal de fiscalizar a regularidade dos serviços eleitorais em todo o país.Além dessa função fiscalizadora, cabe à CGE expedir orientações sobre procedimentos e rotinas às corregedorias regionais eleitorais e aos cartórios eleitorais. Também compete à Corregedoria-Geral velar pela fiel execução das leis e instruções e pela boa ordem e rapidez dos serviços cartorários.PerfilIsabel Gallotti é formada em Direito pela Universidade de Brasília (UnB), onde também concluiu seu mestrado em Direito e Estado. Iniciou sua carreira como advogada, atuando nos tribunais superiores, além das Justiças Federal, do Trabalho e do Distrito Federal. Sua experiência inclui também passagens pelo Ministério Público Federal (MPF) e pelo Tribunal Regional Federal da 1ª Região (TRF-1).  Natural do Rio de Janeiro (RJ), Gallotti é ministra do Superior Tribunal de Justiça desde 2010. Atualmente, faz parte da Segunda Seção, da Quarta Turma e da Corte Especial, além de compor a Comissão de Jurisprudência.   Em 20 de setembro de 2022, a magistrada passou a exercer a função de ministra substituta do TSE. Em 21 de novembro de 2023 tomou posse como ministra titular do Tribunal. 

Sobre

Verifique Também

Simonetti destaca aliança em prol da advocacia na posse da nova diretoria da OAB Alagoas

O presidente do Conselho Federal da OAB, Beto Simonetti, reafirmou o compromisso da Ordem com …