Bernardo Cabral compartilha lições de 70 anos de advocacia com as novas gerações

Em comemoração ao Dia do Advogado, celebrado no último domingo (11/8), Bernardo Cabral, referência na advocacia brasileira com 92 anos de idade e sete décadas de atuação, compartilhou sua visão sobre a importância da integridade e da defesa dos direitos dos profissionais da área. Com uma trajetória marcada por grandes contribuições ao sistema jurídico e à política nacional, ele destaca os desafios enfrentados pela advocacia no passado e no presente.

Cabral presidiu o Conselho Federal da OAB no biênio 1981-1983. À frente da entidade, defendeu o aprimoramento do ensino jurídico e a convocação de uma Assembleia Nacional Constituinte. Também foi conselheiro federal da Ordem, em 1974, e secretário-geral, em 1977. Atualmente, é membro do Conselho Superior do Instituto dos Advogados Brasileiros (IAB).

Relator-geral da Assembleia Constituinte, sugeriu a inclusão na Carta Magna de 1988 do art. 133, que define o advogado como indispensável à administração da Justiça.

Na política, representou o Amazonas como deputado federal e senador, além de ter sido deputado estadual, e foi ministro da Justiça e da Agricultura durante o governo Collor. Para completar seu currículo, Bernardo Cabral atuou como advogado, jornalista, promotor, chefe de polícia e psicólogo.

Ordem jurídica

Aos jovens advogados, Bernardo Cabral recomenda “defender a ordem jurídica, exercer a advocacia com zelo e propriedade, defender os direitos e as prerrogativas profissionais, para que não se transforme em um simples profissional despojado, que se intimida ante os poderosos e se curva aos eventuais detentores que ditam ordem ao país”, elenca.

Para o membro honorário vitalício da OAB, o Perfil ADV, como é conhecido o primeiro estudo demográfico da advocacia brasileira lançado pela OAB em parceria com a Fundação Getulio Vargas (FGV), indica que a nação precisa continuar empenhada em reencontrar os caminhos da sua grandeza. “E, para isso, é necessário a sua reconstrução política, fincando raízes no subsolo da nossa nacionalidade, alcançando a sua estrutura econômica e política”, explica. Segundo ele, um país se mantém erguido por meio da soberania do seu povo.

“O presidente José Alberto Simonetti, por quem tenho uma admiração e um apreço especial, tem colocado em relevo, nas suas reiteradas entrevistas e manifestações, que o país ainda mostra as marcas de grave deformação jurídica, quebrando a estabilidade da coisa julgada, o que me dá a certeza de que a OAB conseguirá elaborar e manter iniciativas mais efetivas para os profissionais que honram a classe”, considera.

Desafios

Ao refletir sobre os 70 anos de sua carreira, Cabral destaca que o maior orgulho de sua trajetória foi ter presidido a OAB. Ele comparou os desafios enfrentados no início de sua carreira com os atuais, ressaltando que as circunstâncias mudaram, mas a luta pela cidadania e contra a corrupção permanece essencial. 

Ao concluir suas ponderações, Bernardo Cabral ressalta que, apesar das mudanças ao longo dos anos, a defesa da justiça e o combate à corrupção continuam sendo deveres fundamentais dos advogados. Com sua experiência, ele encoraja as novas gerações a atuarem com integridade e determinação, cientes de que a preservação da ordem jurídica e a reconstrução política e social do país dependem do compromisso inabalável de cada profissional da advocacia.

 

Em comemoração ao Dia do Advogado, celebrado no último domingo (11/8), Bernardo Cabral, referência na advocacia brasileira com 92 anos de idade e sete décadas de atuação, compartilhou sua visão sobre a importância da integridade e da defesa dos direitos dos profissionais da área. Com uma trajetória marcada por grandes contribuições ao sistema jurídico e à política nacional, ele destaca os desafios enfrentados pela advocacia no passado e no presente.Cabral presidiu o Conselho Federal da OAB no biênio 1981-1983. À frente da entidade, defendeu o aprimoramento do ensino jurídico e a convocação de uma Assembleia Nacional Constituinte. Também foi conselheiro federal da Ordem, em 1974, e secretário-geral, em 1977. Atualmente, é membro do Conselho Superior do Instituto dos Advogados Brasileiros (IAB).Relator-geral da Assembleia Constituinte, sugeriu a inclusão na Carta Magna de 1988 do art. 133, que define o advogado como indispensável à administração da Justiça.Na política, representou o Amazonas como deputado federal e senador, além de ter sido deputado estadual, e foi ministro da Justiça e da Agricultura durante o governo Collor. Para completar seu currículo, Bernardo Cabral atuou como advogado, jornalista, promotor, chefe de polícia e psicólogo.Ordem jurídicaAos jovens advogados, Bernardo Cabral recomenda “defender a ordem jurídica, exercer a advocacia com zelo e propriedade, defender os direitos e as prerrogativas profissionais, para que não se transforme em um simples profissional despojado, que se intimida ante os poderosos e se curva aos eventuais detentores que ditam ordem ao país”, elenca.Para o membro honorário vitalício da OAB, o Perfil ADV, como é conhecido o primeiro estudo demográfico da advocacia brasileira lançado pela OAB em parceria com a Fundação Getulio Vargas (FGV), indica que a nação precisa continuar empenhada em reencontrar os caminhos da sua grandeza. “E, para isso, é necessário a sua reconstrução política, fincando raízes no subsolo da nossa nacionalidade, alcançando a sua estrutura econômica e política”, explica. Segundo ele, um país se mantém erguido por meio da soberania do seu povo.“O presidente José Alberto Simonetti, por quem tenho uma admiração e um apreço especial, tem colocado em relevo, nas suas reiteradas entrevistas e manifestações, que o país ainda mostra as marcas de grave deformação jurídica, quebrando a estabilidade da coisa julgada, o que me dá a certeza de que a OAB conseguirá elaborar e manter iniciativas mais efetivas para os profissionais que honram a classe”, considera.DesafiosAo refletir sobre os 70 anos de sua carreira, Cabral destaca que o maior orgulho de sua trajetória foi ter presidido a OAB. Ele comparou os desafios enfrentados no início de sua carreira com os atuais, ressaltando que as circunstâncias mudaram, mas a luta pela cidadania e contra a corrupção permanece essencial. Ao concluir suas ponderações, Bernardo Cabral ressalta que, apesar das mudanças ao longo dos anos, a defesa da justiça e o combate à corrupção continuam sendo deveres fundamentais dos advogados. Com sua experiência, ele encoraja as novas gerações a atuarem com integridade e determinação, cientes de que a preservação da ordem jurídica e a reconstrução política e social do país dependem do compromisso inabalável de cada profissional da advocacia. 

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