Ministra Daniela Teixeira reduz metade do acervo em dois anos

A ministra do Superior Tribunal de Justiça (STJ) Daniela Teixeira, ocupante da vaga destinada ao quinto constitucional da advocacia, reduziu o acervo de processos de seu gabinete de 11.742 para 5.434 processos, o que representa uma queda de 46,1%. Os dados fazem parte do relatório sobre a força-tarefa realizada em seu gabinete, que, entre setembro e dezembro deste ano, contou com o reforço de auxiliares extras, resultando em uma redução significativa no volume de processos.

“Os números apresentados pela ministra Daniela Teixeira são a prova inequívoca de seu compromisso com a advocacia e o respeito às nossas prerrogativas. Ela tem desempenhado um papel exemplar, recebendo advogados em audiências e garantindo a efetividade do quinto constitucional”, afirmou o presidente nacional da OAB, Beto Simonetti.

Nesse período, foram proferidas 571 decisões monocráticas concessivas, 3.099 decisões monocráticas denegatórias e 1.103 processos foram considerados prejudicados. Além disso, foram julgados 1.247 acórdãos concessivos e 8.940 denegatórios, totalizando 15 mil decisões.

De acordo com a ministra Daniela Teixeira, foram julgados 8.780 processos de sua relatoria de forma colegiada. Outros 1.134 processos já estão pautados para fevereiro e março de 2025.

Ela destaca, ainda, que realizou 1.119 audiências presenciais com a advocacia, sem nenhuma pendência para este ano.

Também foram apresentados os números detalhados por temas, apontando expressivas quedas nos processos pendentes. Os casos preventivos passaram de 2.039 para 108; os relacionados ao tráfico caíram de 3.173 para 289; na área de dosimetria, o volume foi reduzido de 2.102 para 497; e os processos envolvendo violência doméstica passaram de 827 para 102. Por sua vez, em relação ao tribunal do júri, os números foram de 662 para 281, e nos casos patrimoniais, o acervo caiu de 2.413 para 477.

Essas informações foram publicadas em matéria recente do portal Migalhas: Gabinete da ministra Daniela Teixeira diminui acervo em quase 50%.

Medalha Raymundo Faoro

Durante a última sessão do ano e do triênio do Conselho Pleno da OAB, Daniela Teixeira recebeu a Medalha Raymundo Faoro. A honraria – que também inclui um troféu – é dedicada àqueles que contribuem efetivamente para a consolidação do Estado Democrático de Direito.

Ao homenageá-la, Beto Simonetti afirmou que a entidade tem certeza de que não errou na indicação feita ao STJ. “A ministra tem se mostrado a mais presente, a mais respeitosa, aquela que tem lutado pela defesa intransigente das prerrogativas, cumprindo fielmente o papel que é designado àqueles que se propõem a nos representar no quinto constitucional”, disse.

Ao agradecer o reconhecimento, a magistrada reafirmou sua luta pelas prerrogativas, o combate ao assédio, a valorização dos honorários, o reconhecimento da Jovem Advocacia e a criminalização da violação das prerrogativas – bandeiras que ela defendeu ao pedir o voto dos conselheiros da OAB à época. “Eu fiz o possível para honrar o pedido que fiz, que, para mim, é um juramento. Tenho recebido toda a advocacia que me procura”, afirmou, complementando que é sua função constitucional representar a classe no STJ.

Trajetória

Daniela Teixeira foi conselheira federal pelo Distrito Federal do CFOAB de 2010 a 2013 e de 2019 a 2022. Foi presidente de honra da Comissão Nacional da Jovem Advocacia da OAB na segunda vez em que esteve representando a OAB-DF no Conselho Federal. Ela também foi diretora e secretária-geral da OAB-DF, entre 2013 e 2015, e vice-presidente de 2016 a 2018.

Entre 2020 e 2021, foi membro do grupo de estudos da Câmara dos Deputados sobre a nova lei de lavagem de dinheiro. E atuou como membro consultora representando o Conselho Federal na Comissão de Estudo do projeto de lei da nova Lei de Segurança Nacional.

A ministra Daniela Teixeira assumiu a vaga do ministro Felix Fischer no STJ, em agosto de 2023, após ser selecionada em lista sêxtupla, passar pela lista tríplice e ser sabatinada no Senado Federal. Sua trajetória marcante a levou a ser escolhida pelo presidente da República.

 

A ministra do Superior Tribunal de Justiça (STJ) Daniela Teixeira, ocupante da vaga destinada ao quinto constitucional da advocacia, reduziu o acervo de processos de seu gabinete de 11.742 para 5.434 processos, o que representa uma queda de 46,1%. Os dados fazem parte do relatório sobre a força-tarefa realizada em seu gabinete, que, entre setembro e dezembro deste ano, contou com o reforço de auxiliares extras, resultando em uma redução significativa no volume de processos.“Os números apresentados pela ministra Daniela Teixeira são a prova inequívoca de seu compromisso com a advocacia e o respeito às nossas prerrogativas. Ela tem desempenhado um papel exemplar, recebendo advogados em audiências e garantindo a efetividade do quinto constitucional”, afirmou o presidente nacional da OAB, Beto Simonetti.Nesse período, foram proferidas 571 decisões monocráticas concessivas, 3.099 decisões monocráticas denegatórias e 1.103 processos foram considerados prejudicados. Além disso, foram julgados 1.247 acórdãos concessivos e 8.940 denegatórios, totalizando 15 mil decisões.De acordo com a ministra Daniela Teixeira, foram julgados 8.780 processos de sua relatoria de forma colegiada. Outros 1.134 processos já estão pautados para fevereiro e março de 2025.Ela destaca, ainda, que realizou 1.119 audiências presenciais com a advocacia, sem nenhuma pendência para este ano.Também foram apresentados os números detalhados por temas, apontando expressivas quedas nos processos pendentes. Os casos preventivos passaram de 2.039 para 108; os relacionados ao tráfico caíram de 3.173 para 289; na área de dosimetria, o volume foi reduzido de 2.102 para 497; e os processos envolvendo violência doméstica passaram de 827 para 102. Por sua vez, em relação ao tribunal do júri, os números foram de 662 para 281, e nos casos patrimoniais, o acervo caiu de 2.413 para 477.Essas informações foram publicadas em matéria recente do portal Migalhas: Gabinete da ministra Daniela Teixeira diminui acervo em quase 50%.Medalha Raymundo FaoroDurante a última sessão do ano e do triênio do Conselho Pleno da OAB, Daniela Teixeira recebeu a Medalha Raymundo Faoro. A honraria – que também inclui um troféu – é dedicada àqueles que contribuem efetivamente para a consolidação do Estado Democrático de Direito.Ao homenageá-la, Beto Simonetti afirmou que a entidade tem certeza de que não errou na indicação feita ao STJ. “A ministra tem se mostrado a mais presente, a mais respeitosa, aquela que tem lutado pela defesa intransigente das prerrogativas, cumprindo fielmente o papel que é designado àqueles que se propõem a nos representar no quinto constitucional”, disse.Ao agradecer o reconhecimento, a magistrada reafirmou sua luta pelas prerrogativas, o combate ao assédio, a valorização dos honorários, o reconhecimento da Jovem Advocacia e a criminalização da violação das prerrogativas – bandeiras que ela defendeu ao pedir o voto dos conselheiros da OAB à época. “Eu fiz o possível para honrar o pedido que fiz, que, para mim, é um juramento. Tenho recebido toda a advocacia que me procura”, afirmou, complementando que é sua função constitucional representar a classe no STJ.TrajetóriaDaniela Teixeira foi conselheira federal pelo Distrito Federal do CFOAB de 2010 a 2013 e de 2019 a 2022. Foi presidente de honra da Comissão Nacional da Jovem Advocacia da OAB na segunda vez em que esteve representando a OAB-DF no Conselho Federal. Ela também foi diretora e secretária-geral da OAB-DF, entre 2013 e 2015, e vice-presidente de 2016 a 2018.Entre 2020 e 2021, foi membro do grupo de estudos da Câmara dos Deputados sobre a nova lei de lavagem de dinheiro. E atuou como membro consultora representando o Conselho Federal na Comissão de Estudo do projeto de lei da nova Lei de Segurança Nacional.A ministra Daniela Teixeira assumiu a vaga do ministro Felix Fischer no STJ, em agosto de 2023, após ser selecionada em lista sêxtupla, passar pela lista tríplice e ser sabatinada no Senado Federal. Sua trajetória marcante a levou a ser escolhida pelo presidente da República. 

Sobre

Verifique Também

OAB integra debate do CNJ sobre soluções jurídicas para disputas fundiárias coletivas

Com foco na construção de alternativas jurídicas para disputas por terra, o Conselho Nacional de …