Simonetti participa de abertura da exposição do STF sobre a memória do 8 de janeiro

O presidente do Conselho Federal da OAB, Beto Simonetti, acompanhou, nesta segunda-feira (8/1), a abertura da exposição “Após 8 de janeiro: Reconstrução, memória e democracia”, em alusão aos ataques que vandalizaram órgãos e instalações públicas há um ano, em 8 de janeiro de 2023. 

Simonetti reforçou a importância da defesa da democracia e das prerrogativas da advocacia. “A prioridade da OAB, sempre, é a defesa da advocacia. E estaremos sempre prontos a defender as instituições republicanas. É a nossa missão constitucional, a qual exercemos com rigor”, afirmou. 

A abertura da mostra foi feita pelo presidente da Corte, ministro Luís Roberto Barroso, no Hall dos Bustos, no edifício-sede do STF. “O dia 8 de janeiro de 2023 marcou tristemente a história desta Suprema Corte e da sociedade brasileira, mas não foi capaz de abalar a estabilidade democrática no país. A tentativa de abolição do regime democrático foi vigorosamente repudiada pelos Poderes Executivo, Legislativo e Judiciário e pela cidadania”, pontuou Barroso, acrescentando que o plenário do STF foi reconstruído em 24 dias. 

A ministra aposentada Rosa Weber, que presidia a Corte na data, afirmou que, na ocasião, ficou provado que a autoridade das instituições não está nos prédios, mas no espírito que guarda. “A tristeza e a indignação que senti ao chegar a este prédio destruído há exatamente um ano, com o chão inundado, os vidros estilhaçados, se transformaram paulatinamente em satisfação e energia proporcionais diante da resistência das instituições democráticas. É o dia da infâmia. Mas é também o dia da resistência da democracia”, disse.

A solenidade teve uma abertura com a reprodução de um áudio do dia da invasão, com os sons da vandalização do plenário do STF, a exibição de um vídeo com falas de cada um dos ministros e a visita à exposição fotográfica e de móveis e objetos destruídos. 

Alguns objetos permaneceram, propositalmente, sem restauração, como forma de documentar e proporcionar reflexão sobre a gravidade do atentado. O objetivo é que os fatos vivenciados sejam parte da memória institucional do Supremo, para que o episódio jamais seja esquecido tampouco se repita.

A restauração envolveu obras de arte, mobiliário, presentes de chefes de Estado estrangeiros e objetos em geral. Entre as peças restauradas estão itens simbólicos do acervo, como o Brasão da República, a escultura em bronze “A Justiça”, de Alfredo Ceschiatti e o quadro “Os Bandeirantes de Ontem e de Hoje”, do artista plástico Massanori Uragami.

Patrimônio

Tombado pelo Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan) desde 2007, o edifício-sede do Supremo é um dos cartões postais de Brasília, cidade declarada Patrimônio Cultural da Humanidade pela Unesco em 1987. O prédio principal é parte do conjunto arquitetônico projetado por Oscar Niemeyer para a Praça dos Três Poderes.

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Confira as ações da OAB em defesa das prerrogativas após o 8/1

 

O presidente do Conselho Federal da OAB, Beto Simonetti, acompanhou, nesta segunda-feira (8/1), a abertura da exposição “Após 8 de janeiro: Reconstrução, memória e democracia”, em alusão aos ataques que vandalizaram órgãos e instalações públicas há um ano, em 8 de janeiro de 2023. Simonetti reforçou a importância da defesa da democracia e das prerrogativas da advocacia. “A prioridade da OAB, sempre, é a defesa da advocacia. E estaremos sempre prontos a defender as instituições republicanas. É a nossa missão constitucional, a qual exercemos com rigor”, afirmou. A abertura da mostra foi feita pelo presidente da Corte, ministro Luís Roberto Barroso, no Hall dos Bustos, no edifício-sede do STF. “O dia 8 de janeiro de 2023 marcou tristemente a história desta Suprema Corte e da sociedade brasileira, mas não foi capaz de abalar a estabilidade democrática no país. A tentativa de abolição do regime democrático foi vigorosamente repudiada pelos Poderes Executivo, Legislativo e Judiciário e pela cidadania”, pontuou Barroso, acrescentando que o plenário do STF foi reconstruído em 24 dias. A ministra aposentada Rosa Weber, que presidia a Corte na data, afirmou que, na ocasião, ficou provado que a autoridade das instituições não está nos prédios, mas no espírito que guarda. “A tristeza e a indignação que senti ao chegar a este prédio destruído há exatamente um ano, com o chão inundado, os vidros estilhaçados, se transformaram paulatinamente em satisfação e energia proporcionais diante da resistência das instituições democráticas. É o dia da infâmia. Mas é também o dia da resistência da democracia”, disse.A solenidade teve uma abertura com a reprodução de um áudio do dia da invasão, com os sons da vandalização do plenário do STF, a exibição de um vídeo com falas de cada um dos ministros e a visita à exposição fotográfica e de móveis e objetos destruídos. Alguns objetos permaneceram, propositalmente, sem restauração, como forma de documentar e proporcionar reflexão sobre a gravidade do atentado. O objetivo é que os fatos vivenciados sejam parte da memória institucional do Supremo, para que o episódio jamais seja esquecido tampouco se repita.A restauração envolveu obras de arte, mobiliário, presentes de chefes de Estado estrangeiros e objetos em geral. Entre as peças restauradas estão itens simbólicos do acervo, como o Brasão da República, a escultura em bronze “A Justiça”, de Alfredo Ceschiatti e o quadro “Os Bandeirantes de Ontem e de Hoje”, do artista plástico Massanori Uragami.PatrimônioTombado pelo Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan) desde 2007, o edifício-sede do Supremo é um dos cartões postais de Brasília, cidade declarada Patrimônio Cultural da Humanidade pela Unesco em 1987. O prédio principal é parte do conjunto arquitetônico projetado por Oscar Niemeyer para a Praça dos Três Poderes.Leia maisConfira as ações da OAB em defesa das prerrogativas após o 8/1 

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